Também hoje, atendendo a um pedido da Polícia Civil, a juíza Marixa Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, na região metropolitana de BH, autorizou a quebra de sigilo telefônico de Bola, e mais quatro investigados no desaparecimento. A medida é referente também a Wemerson de Souza (o Coxinha), Flavio Caetano de Araújo, Elenilson Vitor da Silva e o menor J., primo de Bruno de 17 anos.
A quebra de sigilo telefônico do goleiro Bruno, de sua mulher, Dayanne de Souza, e de Eliza Samúdio já tinha sido autorizada no dia 29 de junho, segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Nesta quinta-feira, a delegada Ana Maria Santos, da delegacia de Homicídios de Contagem, voltou a interrogar o menor J., que está internado desde a última terça-feira (13) no Ceip (Centro de Internação Provisória), bairro Horto, Belo Horizonte. Ele é considerado pela polícia peça-chave no desaparecimento de Eliza Samudio.
A delegada começou a ouvi-lo ontem, mas o adolescente alegou cansaço e o depoimento foi interrompido. É a quarta vez que J. conta sua versão sobre o caso.
Na última terça-feira, o Ministério Público fez uma representação contra ele sob acusação de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver. O juiz da Vara da Infância e Juventude de Contagem determinou a internação provisória de J. no centro por prazo máximo de 45 dias.
Habeas corpus
A assessoria do TJ de Minas Gerais confirmou na manhã de hoje que recebeu pedido de habeas corpus para o goleiro Bruno, que está preso temporariamente no presídio de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem.
O pedido teria sido feito pela internet ontem (14), proveniente do Rio de Janeiro. Agora, de acordo com a assessoria do TJ, o pedido deverá ser analisado por um desembargador.
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